sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

E tempos de crise como devemos agir?


Uma reportagem da revista Pequenas Empresas & Grande Negócios, faz uma lista das dez coisas que não se seve fazer. E eu a transcrevo aqui:
Em momentos de crise, bom saber o que não fazer e assim evitar prejuízos ainda maiores. Para ajudá-lo, a escola de negócios espanhola Centro de Estudos Financeiros (CEF) publicou uma lista com as dez coisas que as empresas não devem fazer em época de crise. Dê uma olhada.
1)   Negar o impacto da crise: Mesmo se a sua empresa parece não estar sendo afetada pela crise financeira mundial, fique atento. Ainda que a crise passe apenas por áreas secundárias do negócio, é provável que ela atinja todas as empresas.
2)    Não exagerar na cautela: Mantenha as contas a curto e médio prazo na ponta do lápis. É importante acompanhar cada passo do mercado e das finanças da empresa para saber a real necessidade de tomar determinadas medidas.

3)   Descuidar da comunicação: Em momentos de crise, é especialmente importante administrar adequadamente a comunicação da empresa, seja com clientes, fornecedores ou funcionários. É imprescindível manter as pessoas informadas sobre os fatos que afetam a empresa, bem como sobre as medidas que estão sendo tomadas. Só assim consegue-se neutralizar os impactos negativos de rumores e informações imprecisas.
4)   Não ponderar os custos e os ingressos para cada cenário: É importante estimar situações de máximo e mínimo risco, a fim de prever as possíveis ações que serão necessárias em cada uma delas.
5)   Passar dos orçamentos para os endividamentos: É preciso ajustar os gastos com os ganhos previstos pela empresa e esforçar-se para cumprir as metas. Amargar prejuízo em períodos de crise pode fazer com que a empresa afunde mais facilmente. Concentre seus esforços em conseguir os financiamentos ou refinanciamentos necessários para alcançar o equilíbrio do negócio.
6)   Descuidar da delegação de decisões: Frente à tanta incerteza, muitas decisões delegadas anteriormente ou automatizadas devem ser reexaminadas e, talvez, centralizadas de novo.
7)   Continuar com projetos e investimentos sem reavaliá-los: Reconsidere os projetos previstos ou em andamento e congele aqueles que não vão melhorar a curto prazo os resultados da empresa. Como estamos em um cenário diferente, deve-se revisar a validade das estimativas feitas antes do período de crise.
8)    Não atender as mudanças de mercado: As mudanças constantes nesse cenário de crise obrigam os empresários a estar em permanente vigilância em relação às variações de vendas e aos concorrentes. Quanto mais rápida for a resposta de uma empresa para as mudanças do mercado, melhor ela poderá planejar as estratégias que permitam restabelecer o negócio.
9)    Ter uma reação exagerada: A crise é uma situação delicada e não se deve tomar decisões com pressa. Deve-se impor a moderação. Tão desaconselhável é a redução massiva de pessoal como fazer contratações indiscriminadamente.
10)                Não prever os possíveis cenários uma vez superada a crise: Existe um depois da crise e é preciso pensar nele. O empresário tem que imaginar como pode ficar o setor e planejar a busca de novos mercados e produtos para quando a crise terminar.”

Claro que aqueles conselhos dos mais velhos sempre se encaixam, mas sempre me deixa preocupado, ver um aumento de quase 7% no diário oficial, para alguns funcionários.
Esses dias recebi um explicação bastante extensa da Vereadora Vania Castro, da utilização do dinheiro recebido para a manutenção dos trabalhos, mas me preocupo, onde há gastos bem explicados, pois nunca há espaço para reduções, e cortes. Mas sempre há espaço para aumentos, e reajustes. Não digo que seja o caso da Vereadora em questão, mas sei que poupar é sempre a melhor receita para encarar uma crise. E crise senhoras e senhores é o que estamos vivendo agora.

 Fonte:http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/01/10-dicas-para-driblar-crise-e-comecar-2016-com-tudo.html


O Mundo não acabou, mas o STJ quer que o Brasil Acabe.


Ontem dia 16 de fevereiro o mundo teria acabado segundo as teorias de um astrônomo com um nome bem difícil, (Dyomin Damir Zakharovich). Ele previu a colisão de um asteroide com a terra, mas graças a algum “ventinho cósmico”, isso não aconteceu. Bom para todos nós, mas a turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça),quer acabar com o que resta do Brasil.
Eles decidiram que o Estado deve indenizar presos por más condições em cadeias. E segundo a legislação vigente, a decisão do Supremo, deve ser adotada em casos semelhante em outras instâncias. Ou seja, qualquer ladrão de galinha que acionar a justiça porque não existe um “conforto” em sua cela, receberá uma indenização, assim como o autor da ação deferida nesta quarta feira, que somente a título de curiosidade foi preso por latrocínio, (roubo seguido de morte).
Não que eu seja contra, afinal o direito a condições dignas é um princípio fundamental. Mas acontece que grande parte dos presos, poderia não estar nessa situação, pois já é sabido de muitos juristas por aí que grande parcela dos presidiários, não deveriam estar presos, seja por falhas nos processos, ou simplesmente já cumpriram a pena a que seriam condenados, mas ainda aguardam julgamento.
Óbvio que no Brasil tudo é mais difícil, afinal, nem mesmo o número exato de presos hoje no sistema, se consegue saber. Mas digam-me de onde sairá o dinheiro? Pois uma coisa lhes garanto, não sairá dos privilégios de juízes e políticos ímprobos.

A morosidade da justiça brasileira, provavelmente está gerando grande parte do problema carcerário. Claro que não entrarei no mérito de quais são as causas dessa morosidade aqui neste texto, mas podemos saber quem pagará a conta, não é verdade?